A Oficina 21 preserva a altura original de dois muros perpendiculares, um dos quais apresenta as cavidades onde inseriam as vigas do telhado, e o outro preserva uma janela.

É bastante evidente que seria uma oficina com um comprimento (ou largura) de 19,40m que foi subdividida em duas numa segunda fase. Os altos muros preservados pertencem à oficina sudeste da segunda fase.

A fiada sudoeste de tanques está ainda oculta sob a areia, e os segundos tanques das fiadas noroeste e sudeste são aqueles que são vísiveis e mensuráveis. A sua profundidade é de 1,50m a 1,70m e a sua capacidade de 17m3 e 14m3, o que fará 31m3.

Os fundos dos tanques partidos a sudeste sugerem a reconstituição da fig.2 e que seria uma oficina com tanques dispostos em rectângulo em torno de um pátio muito grande.

Ressources marines

No information about.

Chronology

Séculos I/II - IV/V ?

Não existem dados cronológicos mas a sua posição ao nível da praia, a solidez da construção e a subdivisão em duas oficinas numa segunda fase sugerem uma fundação do Alto Império, e uma longa duração de funcionamento parece possível.

Bibliography

• Étienne, R.; Makaroun, Y.; Mayet, F. 1994, Un grand complexe industriel à Tróia (Portugal). Éd. de Boccard, Paris.
• Pinto, I. V.; Magalhães, A. P.; Brum, P. 2011, "O complexo industrial de Tróia desde os tempos dos Cornelii Bocchi", In: Cardoso, J. L.& Almagro-Gorbea, M. (eds.). Lucius Cornelius Bocchus. Escritor Lusitano da Idade de Prata da Literatura Latina. Colloque International de Tróia (6-8 Octobre 2010), Lisboa-Madrid. pp. 133-167.
• Pinto, I. V.; Magalhães, A. P.; Brum, P. 2014, "An overview of the fish-salting production centre at Troia (Portugal)", In: Botte, E.& Leitch, V. (eds.). Fish & Ships, Production et commerce des salsamenta durant l’Antiquité, Bibliothèque D’Archéologie Méditerranéenne et Africaine, vol. 17, Rome. pp. 145-157.