A Oficina de salga 8 está hoje na praia, entre as oficinas 7 e 9, e a sua planta é muito difícil de reconstituir por causa da sua destruição pelas marés.

Teria cerca de 21,50m de largura mas o seu comprimento não está visível, porque está coberto pela duna a Sul. A fila visível parece ter sido constituída por oito tanques, dos quais seis pertenciam a três módulos quadrangulares com dois tanques geminados cada um, construídos de origem.

Apenas a capacidade de dois tanques é mensurável (19m3), o que não permite calcular a capacidade da oficina.

Ressources marines

No information about.

Chronology

Séculos I/II - IV/V?

Nenhuma informação cronológica data a construção ou o abandono.

A situação da oficina ao nível da praia, ao lado da Oficina 7, e os seus tanques com mais de 2m de profundidade sugerem que a construção remonta ao Alto Império e que poderá ter funcionado até período tardio.

Bibliography

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• Pinto, I. V.; Magalhães, A. P.; Brum, P. 2011, "O complexo industrial de Tróia desde os tempos dos Cornelii Bocchi", In: Cardoso, J. L.& Almagro-Gorbea, M. (eds.). Lucius Cornelius Bocchus. Escritor Lusitano da Idade de Prata da Literatura Latina. Colloque International de Tróia (6-8 Octobre 2010), Lisboa-Madrid. pp. 133-167.
• Pinto, I. V.; Magalhães, A. P.; Brum, P. 2014, "An overview of the fish-salting production centre at Troia (Portugal)", In: Botte, E.& Leitch, V. (eds.). Fish & Ships, Production et commerce des salsamenta durant l’Antiquité, Bibliothèque D’Archéologie Méditerranéenne et Africaine, vol. 17, Rome. pp. 145-157.
• Silveira, T.; Andrade, F.; Pinto, I. V.; Magalhães, A. P.; Cabedal, V. 2014, "Enchimento de praia para protecção das ruínas romanas de Tróia: projecto e acompanhamento arqueológico", Setúbal Arqueológica, vol. 15, pp. 259-304.