• By Carlos Fabião
  • Last updated 05 February, 2017

Quinta de Torre de Ares (Tavira, Portugal)

Portugal > Faro District > Tavira


Noticias del siglo XIX (Estácio da Veiga) sobre piletas de salazones que no se sabe exactamente donde estarían, que se asocian a la ciudad de Balsa que se encontraba en las Quintas de Torre de Ares e Quinta das Antas. Algunas de las piletas registradas estarían cercanas al arroyo de Antas, pero hoy día nada se ve. En la orilla izquierda del arroyo de Xarreca, Veiga apunta otra área de concentración de cetariae pero ni esquemáticamente dibuja las estructuras.

En los años 70 del siglo XX se excavaron algunas áreas aunque no integralmente. Se identificaron construcciones de finalidad desconocida, canalizaciones y una parte de una o más que una oficina de salazones, con 11 piletas de distintas dimensiones - por el plan publicado no se percibe se era solamente una oficina o varias. La ubicación concreta parece ser distinta de la indicada por Veiga para las otras piletas anteriormente conocidas. La excavación no se terminó en la mayor parte de las piletas. Solamente en los últimos años Catarina Viegas estudió los materiales procedentes de estas antiguas excavaciones. No ha sido posible determinar con precisión un ciclo cronológico de construcción / utilización / amortización, ni tampoco se todas las piletas se abandonaron en un mismo momento. Los materiales arqueológicos, sobre todo la TS Clara D apunta fechas hasta el siglo VI (Hayes 99, 103, 104), hay también ánforas lusitanas tardías, Almagro 51a/b (Algarve 1) y Almagro 51c, pero no  es posible saber se ese es en realidad el momento final de la vida de la fábrica o fábricas.

Se trata pues presumiblemente de un ámbito urbano de producción salazonera con grande extensión, considerando las noticias sobre la ubicación de las diferentes piletas registradas desde el siglo XIX.
 

Ressources marines

Sin información.

Chronology

No es posible determinar el ciclo de construcción / utilización / abandono, pero hay materiales tardíos que incluyen ánforas lusitanas de los tipos Almagro 51 a/b (Algarve 1) y Almagro 51c; y  TS Clara D con fechas el siglo VI (Hayes 99, 103, 104).

Bibliography

  • Figueiredo, A. M. 1906, "Ruines d’antiques établissements a salaisons sur le littoral sud du Portugal", Bulletin Hispanique, vol. 8 (2), pp. 109-121.
  • Medeiros, I. E. 2012, O complexo industrial da Boca do Rio. Organização de um sítio produtor de preparados piscícolas. Unpublished PhD thesis. Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Universidade do Algarve.
  • Santos, M. L. E. V. A. 1971, Arqueologia romana do Algarve. Subsídios. Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa.
  • Veiga, S. P. E. da 1910, "Antiguidades monumentaes do Algarve", Antiguidades monumentaes do Algarve. Capitulo V Tempos historicos, vol. 15, pp. 209-233.
  • Viegas, C. 2011, A ocupação romana do Algarve. Estudos e Memórias, vol. 3, Uniarq, Lisboa.

Cetaria file citation

Carlos Fabião, «Quinta de Torre de Ares (Tavira, Portugal)»,  RAMPPA, Atlantic-Mediterranean Excellence Network on Ancient Fishing Heritage (http://ramppa.uca.es/cetaria/quinta-de-torre-de-ares), 05 February, 2017.

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Chronology

No dating

Geographic location

Roman province: Lusitania

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